Apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como a principal causa de mortes em todo o mundo, o tabagismo é considerado pelas autoridades de saúde o grande vilão da qualidade de vida das populações. Causador de doenças pulmonares como bronquite, enfisema, câncer de pulmão, doença coronariana (infarto e angina) e doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral), ele provoca anualmente mais de 7 milhões de óbitos ao redor do mundo. Aqui no Brasil, são registradas todos os dias mais de 400 mortes atribuídas à dependência.
A ansiedade da quarentena e os receios da pandemia aumentaram o consumo de cigarros diário para milhões de pessoas em todo o mundo. Esse fator acendem o alerta global para os riscos desse hábito e autoridades de saúde destacam a importância de debater o assunto e mostram os malefícios desta prática. “É um momento ímpar de conscientizar a população dos males causados pelo tabagismo, principalmente em tempos de pandemia, já que fumantes têm 45% mais chances de agravamento de contraírem a covid-19”, aponta o médico Alex Galoro, Gestor do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica.
Além disso, o especialista aponta outro agravante do problema: o isolamento social. “As incertezas provocadas pela pandemia, gerou aumento dos níveis de estresse, ansiedade e outros fatores que contribuem com este mal habito”, o médico destaca ainda as recentes pesquisas divulgadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que confirmaram que 30% dos homens e 38% das mulheres fumantes passaram a consumir dez cigarros a mais por dia, desde o início da pandemia.
O problema, aponta o médico, vai além de prejudicar a saúde do fumante. “Temos que lembrar que hoje fumantes ativos e passivos dividem, em grande parte do dia, ambientes fechados e os passivos acabam ficando expostos aos componentes tóxicos contidos emitidos pelo cigarro”, explica.
No Brasil, são cerca de 420 mortes todos os dias por causa da dependência. Em todo o ano, são mais de e 156.216 mortes que poderiam ter sido evitadas. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), o maior peso é atribuído ao câncer, doença cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Fonte – Grupo Sabin Medicina Diagnóstica