Foi lançado no mês passado o Guia Alimentar para a População Brasileira, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o NUPENS/USP e apoio da Organização Pan-Americana da Saúde. O material é fruto de um amplo e plural processo iniciado em 2011 com base em estudos experimentais, clínicos e populacionais. Visa auxiliar os brasileiros com informações sobre como manter uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e que promova um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.
Com foco na promoção da saúde de pessoas, famílias e comunidades, o guia traz também orientações para a prevenção da desnutrição e doenças crônicas relacionadas à alimentação, como a obesidade, diabetes e similares, sendo um importante material de apoio para educadores, profissionais que lidam com a saúde e atores com influência comunitária em geral.
Foco nos alimentos in natura ou minimamente processados
Um dos pontos relevantes do conteúdo do guia é ressaltar distinção feita entre alimentos in natura ou minimamente processados e produtos alimentícios com diferentes graus de processamento industrial, trazendo orientações como a que recomenda compor a base da alimentação diária principalmente com alimentos in natura ou minimamente processados — tais alimentos promovem uma dieta nutritiva e com reflexos sociais, ambientais e culturais extremamente positivos.
Os componentes e métodos industriais de produção alimentícia prejudiciais e a utilização mais cuidadosa de óleos, gorduras, sal e açúcar no preparo culinário e escolha dos alimentos também é alvo de recomendações no material.
Produção orgânica e agroecológica
A forma de produção e distribuição dos alimentos e seu impacto na sociedade e na natureza também ganha atenção especial no guia e privilegia aqueles com amplo impacto na sustentabilidade e na saúde da população, como os alimentos orgânicos e agroecológicos.
Comer como ato social
As circunstâncias sociais que envolvem o ato de comer, como a regularidade das refeições, a importância do estímulo a habilidades e conhecimentos culinários, a pressão do apelo publicitário na escolha alimentar e as condições de vida contemporânea que interferem na alimentação, são abordadas de forma a ir além da preocupação com composição alimentar na promoção de uma alimentação integralmente benéfica.
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