Mesmo no inverno, quando o uso de aparelhos de ar-condicionado é menor que no verão, a necessidade de que sejam submetidos a processos de manutenção e limpeza permanece relevante, inclusive em veículos automotivos, já que as pessoas passam longas horas no trânsito com a janela fechada. O cuidado deve-se a estimativas que apontam que, com a queda de temperatura, o número de incidências de doenças respiratórias na população brasileira chega a aumentar em aproximadamente 40%.
Com isso, a limpeza do ar-condicionado veicular deve ser realizada mesmo nas épocas mais frias, quando o aparelho tem menos uso, segundo a Petroplus, empresa do ramo de produtos automotivos.
Com temperaturas mais baixas, queda da umidade relativa do ar e maior concentração de poluentes, o inverno é mais propício do que outras estações do ano para a transmissão de vírus e a proliferação de fungos e bactérias, causadoras de doenças como gripe, rinite, sinusite, asma, pneumonia e alergias. Pessoas com doenças crônicas, relacionadas ou não ao tabagismo, crianças e idosos são os que mais costumam sofrer com esses efeitos no clima. Então, é necessário dar a devida atenção à higienização do ar condicionado e prevenir contaminações.
“Em automóveis com sistemas de ar-condicionado, há a presença de dois fatores que aumentam a propagação de colônia de ácaros, bactérias e outros organismos indesejados: o ar e a umidade. Mesmo que no outono não sejam acionados sempre em temperaturas geladas, estes sistemas condensam a umidade do ambiente em seus dutos e é aí que está o problema da contaminação. Se as pessoas colocassem os sistemas de ar-condicionado na posição quente para secar os dutos por alguns minutos, antes de desligá-los, poderiam minimizar essa contaminação”, explica Alessandro Siraqui, gerente da Petroplus.
Outra recomendação da empresa é cuidar da higienização interna dos estofamentos do automóvel, pois eles costumam acumular ácaros e similares, que podem também interferir na saúde respiratória de motoristas e passageiros.
Fonte – Petroplus