A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio) abraçou a causa e apoiou a realização do lançamento do Movimento ‘Longevidade Brasil’, no dia 07 de abril.
O encontro teve início com a apresentação do médico carioca Alexandre Kalache, referência, no Brasil e no exterior, na reflexão sobre os impactos na sociedade em função do aumento da longevidade, que destacou o envelhecimento sob o ponto de vista das polí¬ticas intersetoriais (incluindo iniciativas amigáveis aos idosos), direitos do idoso e complexidades culturais mais gerais da revolução mundial da longevidade.
Trazendo a visão de educação continuada, apoio ao empreendedorismo e educação financeira, a Professora Vera Damázio destacou o projeto PUC-Rio + de 50. Desenvolvido pelo Núcleo Interdisciplinar da Maturidade e a Coordenação Central de Extensão (CCE), em parceria com professores e alunos de pós-graduação de diversos departamentos da universidade, o Programa de Educação Continuada PUC Mais de 50 promove a troca de conhecimentos e atende as demandas do público com mais de 50 anos por meio de cursos, oficinas e debates, gerando motivação a essa parcela crescente da população.
Henrique Noya¬, do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, abordou a nova entidade voltada para discutir as questões do envelhecimento no Brasil: o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. Com um perfil mercadológico, sem a intenção de se fixar nas questões sociais ou assistenciais, esse Instituto de Longevidade, segundo seus criadores, quer trabalhar com propostas diferenciadas de inserção das pessoas maduras nos vários segmentos da sociedade.
Paulo Tafner, economista do IBGE, apresentou os impactos econômicos desse grupo em crescimento na sociedade brasileiro na previdência privada.
Durante o evento, a organizadora Carlota Esteves agradeceu o apoio do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC), da PUC-RJ, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), da Mongeral Aegon Seguros e Previdência e do Fórum de Desenvolvimento do Rio de Janeiro, como ao Portal Curso da Vida, entre outras redes de serviço e apoio à maturidade, destacando que a iniciativa é a primeira de uma série de ações que pretende debater e apresentar soluções para a melhoria da qualidade de vida da população com mais de 50 anos e de seus familiares. “Queremos construir uma rede colaborativa e realizar encontros periódico para discutir políticas públicas e iniciativas que possam ser desenvolvidas por entes públicos e privados, comprometidos com as novas demandas da sociedade nessa área. Os temas dos eventos serão sempre voltados à longevidade sob seus diferentes aspectos, com a participação de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, dispostos a colaborar e enriquecer o debate“, destacou Carlota Esteves