O tempo e a idade têm o poder de alterar os cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, consequentemente, o maior risco de aparecimento de algumas doenças.
O envelhecimento poderá ser mais ou menos tranquilo, de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade. Por isso, atitudes preventivas, como alimentação e atividades físicas, entre outras, são importantes.
A visão pode ser afetada em diferentes aspectos, como percepção de cores, campo visual, visão noturna, visão de perto, de longe. As principais etiologias são catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
A baixa visão no idoso pode desencadear outras alterações?
Se a baixa visão compromete a autonomia do indivíduo, consequentemente prejudica sua qualidade de vida. O idoso que enxerga mal tem dificuldades nas tarefas diárias, como cozinhar, ler, assistir televisão, ir ao cinema, pegar ônibus e, os que ainda trabalham, poderão observar diminuição do rendimento.
Também aumentam os riscos de queda, atropelamento, uso trocado de medicação ou dosagem errada. Muitas vezes, a baixa visão também acarreta o isolamento e a depressão, afastando o indivíduo do convívio social. É importante estar atento.
Fonte: site do Conselho Brasileiro de Oftalmologia